CLUBE DE VANTAGENS

terça-feira, 29 de novembro de 2016

TRAGÉDIA: Avião da Chapecoense sofre acidente na Colômbia, equipe divulga Nota Oficial em sua página no Facebook

Movimentação é intensa nos hospitais, à espera de feridos no acidente da Colômbia (Foto: Reprodução/TV Globo)
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. O prefeito de La Ceja, Frederico Gutierrez, disse que o acidente matou ao menos 25 pessoas, segundo a AFP. Há sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais. Entre os sobreviventes há jogadores.  
Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
Alan Ruschel, lateral da Chapecoense, foi resgatado em estado de choque (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)
As primeiras informações são que de seis pessoas foram resgatadas e levadas a hospitais na região. O prefeito falou posteriormente em cinco resgatados. Dentre esses sobreviventes estão o lateral Alan Ruschel, que chegou a unidade de saúde consciente, mas em choque, e os goleiros Danilo e Follmann. Um jornalista também foi resgatado com vida. O Corpo de Bombeiros local, por sua vez, falou em 10 pessoas resgatadas.

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre Ceja e Lá Unión. Anteriormente, a imprensa colombiana informou possível falta de combustível como causa do acidente. Mas a mídia local informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.
Ambulância chega a hospital na Colômbia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo a rede de “TV Caracol”, a aeronave sobrevoava as cidades de La Ceja e Abejorral quando sumiu do radar.
Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.
Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.
De acordo com a imprensa colombiana, há feridos no local e não há relatos sobre mortos.
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.
Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.
Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariendade a Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal por acidente ocorrido e espera informação das autoridades".
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) já informou que cancelou a primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta.
A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte - de passageiros e de carga.

A Chapecoense divulgou a seguinte nota em sua Página Oficial no Facebook:
Em função do desencontro das notícias que chegam das mais diversas fontes jornalísticas, dando conta de um acidente com a aeronave que transportava a delegação da Chapecoense, a Associação Chapecoense de Futebol, através de seu vice-presidente Ivan Tozzo, reserva-se o direito de aguardar o pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana, a fim de emitir qualquer nota oficial sobre o acidente. Que Deus esteja com nossos atletas, dirigentes, jornalistas e demais convidados que estão junto com a delegação. 


Com: G1 e ASCOM/Chapecoense

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Marcelinho é apresentado pelo Treze para o Paraibano de 2017

O jogador Marcelinho Paraíba foi apresentado, nesta segunda-feira (28), em Campina Grande, como novo jogador do Treze para o Campeonato Paraibano 2017.
Antes tido como uma das apostas do Campinense para a temporada do próximo ano, o meia de 41 anos acabou dando um verdadeiro drible e  acabou ficando com o arquirrival da raposa, o Galo da Borborema.
Marcelinho conseguiu  hoje  se desvincular do Internacional de Lages-SC, com quem tinha contrato até o fim de 2017. Uma liminar da 4a vara de Campina Grande obriga que o time catarinense libere o jogador para assinar contrato com o Galo da Borborema. A decisão da juíza Maria Igis Diógenes Bezerra entende que o Inter não tem cumprido com suas obrigações legais com o jogador
Treze e Marcelinho chegaram a um acerto financeiro há uma semana mas ainda restava a liberação do Inter de Lages.
A contratação de Marcelinho pelo Treze agita o mercado da bola já que há menos de mês o Campinense fracassou na tentativa de acertar com o ex-selecionável brasileiro.
MaisPB

domingo, 27 de novembro de 2016

Considerado um dos melhores goleiros do brasileirão 2016, Jailson já levou gol do atacante mais velho do mundo

O goleiro Jailson é considerado o herói do Palmeiras, Campeão Brasileiro de 2016. Ele era o segundo 
reserva e ganhou uma chance no time depois da contusão de Fernando Prass. Foi ficando, foi ficando 
e tornou-se um xodó da torcida, com atuações espetaculares.
Mas o seu contrato vai até o final deste ano e Jailson evita se preocupar sobre um novo compromisso.
 O goleiro garante que a indefinição não o atrapalhará nos últimos dois jogos; o Palmeiras depende 
de apenas um ponto, diante de Chapecoense ou Vitória, para se sagrar campeão Brasileiro.
“Sou um cara muito sossegado, acredito muito no meu trabalho. Não me disse em entrevista 
ao UOL Esportes.
O que pouca gente sabe é que Jailson, na sua passagem pelo Campinense-PB, em 2007, conseguiu a
 proeza de sofrer o primeiro gol de Pedro Ribeiro, o atacante mais velho do Brasil (provavelmente do 
mundo), quando ele tinha 58 anos.
Pedro Ribeiro é dono da Perilima, clube cujo nome é formado pelas iniciais dos de seu fundador,
 Pedro Ribeiro Lima, e é uma das figuras mais folclóricas da Paraíba.
Por Marcondes Brito – Terceiro Tempo
Imagens: Tv Borborema

Palmeiras vence, encerra jejum e é campeão brasileiro após 22 anos


O Palmeiras, diante de seu torcedor que lotou o Allianz Parque, voltou a ser campeão brasileiro neste domingo com a vitória sobre a Chapecoense na 37ª e penúltima rodada.
palmeirasUma campanha impecável do time comandado por Cuca, que conquistou pela primeira vez em sua carreira o principal torneio nacional: 23 vitórias, oito empates e seis derrotas, 77 pontos até agora, ainda com um jogo por fazer.
O lateral direito Fabiano, ex-Chapecoense (quem diria!), anotou aos 25 minutos do primeiro tempo em jogada ensaiada de cobrança de falta.
Um herói improvável para os 40.986 torcedores presentes, o maior público da história do estádio, seja ele Allianz Parque ou Palestra Itália!
A renda também foi poupuda, R$ 4.171.317,26.
Mais gols poderiam ter acontecido em favor da equipe de Palestra Itália – pensando na final da Copa Sul-Americana, a Chape atuou com um “mistão” -, mas isso pouco importou. Os gritos de “uh!” foram logo trocados por explosão de alegria.
De 1994 para cá, o time alviverde viveu grandes glórias – Libertadores, Copa do Brasil, Paulistão -, mas também sofreu com duas quedas à Série B do Brasileiro e um título nacional perdido há sete anos que ainda deixava um gosto amargo no paladar palestrino.
A eliminação na Libertadores deste ano ainda na fase de grupos, porém, ajudou o Palmeiras a arrancar para o título. Acabou o primeiro turno na liderança, e nas últimas 19 partidas a conquista nunca pareceu estar distante dos alviverdes.
Com Dudu genial, Moisés e Tchê Tchê na ignição, Jailson intransponível e invicto, Zé Roberto incansável, Gabriel Jesus iluminado (e que infelizmente disse adeus aos torcedores a caminho do Manchester City) e uma nação no apoio, o Palmeiras solta o grito de campeão brasileiro pela nona vez na sua história.
E ainda teve espaço para Fernando Prass, o capitão e ídolo, entrar nos minutos finais para receber a saudação da torcida.
Agora, são duas Taças Brasil, dois Roberto Gomes Pedrosa e cinco Brasileirões além de três Copas do Brasil.
ESPN

Oswaldo quase leva garrafada e se irrita com torcedor: “Falta de educação”

oswaldo-de-oliveira-1O treinador Oswaldo de Oliveira ficou bastante irritado com alguns torcedores do Corinthians após o empate sem gols com o Atlético-PR neste sábado (26), em Itaquera. O técnico quase foi atingido por uma garrafada, bateu boca na saída e reclamou da atitude dos aficionados em entrevista coletiva.
“É agressividade, falta de educação, não podemos contemporizar. Não tem direito de jogar garrafa, ofender, até jornalista não merece uma garrafada. É isso que estou colocando. É normal. Me refiro à agressividade. Eu estava saindo e jogaram uma garrafa, quase pegou em mim. Quando olhei para cima, que é o gesto automático, tive um rapaz me xingando e eu falei que estava morrendo de medo dele, só isso”, explicou.
Questionado sobre a situação do Corinthians na tabela, Oswaldo ainda manteve a esperança de classificação à Copa Libertadores. Mesmo após empate sem gols, o treinador tentou reerguer o ânimo dos atletas que já não dependem mais somente das próprias forças para alcançar o objetivo. Ele disse que Guilherme, que ficou no banco e não entrou, deverá ser titular no fim de semana que vem com o Cruzeiro.
“Sem dúvida vamos até o final. Essa semana vai ser importantíssima porque vamos ter pelo menos dois dias para trabalhar bem, ao contrário dos dois últimos jogos que só tivemos um dia e fica muito difícil de incrementar. Essa semana nosso objetivo é muito claro, é vencer a partida, vamos trabalhar com essa posição e esse objetivo (diante do Cruzeiro). Já conversei com jogadores depois do jogo, nossa ideia é todo mundo continuar otimista, buscando, essa chance vai até o apito de domingo. Se vencermos e um dos dois empatar (Botafogo e Atlético-PR), vamos conseguir”, comentou.
“Guilherme está melhorando. Essa semana já foi melhor, está reconquistando a confiança, a parte física está bem melhor e é muito provável que ele comece o jogo lá. Vamos acompanhar a semana. Temos alguns jogadores para analisar possibilidades. Se ele estiver 100%, vai começar a partida. Há uma diferença grande de hoje para semana que vem. É muito grande. Quem sabe as melhores condições sou eu e minha comissão técnica. Não era jogo para entrar o Guilherme. Reconquistando a confiança que perdeu um pouco com a contusão estará apto para começar”, disse Oswaldo.
O treinador, por fim, defendeu o meia Marquinhos Gabriel, que não teve boa atuação. “Vi Marquinhos fazer excelentes partidas. Hoje não jogou tão mal, fez a parte dele lá. Jogando o que jogou, se faz um gol, ia mudar a opinião, como Rodriguiho, Marlone, Cristian até. Qualquer um deles que fizesse o gol, o Balbuena, seria elevado à categoria de craque com nota 10. Não fizemos o gol. Não dá para excetuar, localizar crítica, todos buscaram”, comentou.
Uol

sábado, 26 de novembro de 2016

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A Série B do Campeonato Brasileiro teve mais quatro times se despedindo da temporada 2016 na noite desta sexta-feira. Em jogos que serviram apenas para cumprir tabela, o rebaixado Tupi se despediu com uma vitória fora de casa sobre o Paraná e, também fora de casa, o Criciúma venceu o Paysandu por 2 a 1 com um gol no fim.
Mais cedo, o Tupi foi até o Paraná para encerrar sua participação de um ano na Série B diante do Paraná e o time de Juiz de Fora conseguiu dar o adeus com uma boa vitória por 2 a 0. Os gols da vitória do Galo Carijó só vieram no segundo tempo. Primeiro, aos 26 minutos, Rodrigo Lobão colocou o Tupi em vantagem, que foi ampliada com Marcos Serrato aos 38 minutos.
Com a vitória, o Tupi dorme na 18ª colocação, com 33 pontos, mas pode terminar o torneio na vice-lanterna caso o Bragantino vença na rodada. O Paraná termina a Série B do Campeonato Brasileiro em 15º, com 41 pontos somados.
A noite foi dos visitantes, já que o Criciúma conseguiu uma virada por 2 a 1 para cima do Paysandu no Estádio do Curuzu. Cleyton abriu o marcador para o Paysandu aos 11 minutos do primeiro tempo, mas o Tigre conseguiu o empate ainda antes de ir para o vestiário, com gol de Ianson Acosta, aos 44 minutos. A virada veio com Alex Maranhão aos 42 minutos da etapa final.
O Criciúma dorme na 7ª colocação, com 56 pontos ganhos e fecha a participação na Série B com três vitórias nos últimos três jogos. Já o Paysandu fica na 14ª colocação, com 49 pontos, e termina o campeonato assim. 

Por Agência Futebol Interior 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Rogério Ceni será oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo

Sete treinadores anteriores tiveram muita história no futebol, dentro ou fora do próprio Tricolor


Ceni será oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo| Ale Cabral/AGIF
Ceni será oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo | Crédito: Ale Cabral/AGIF
Rogério Ceni será o oitavo ex-goleiro a dirigir o São Paulo. Talvez seja o maior ídolo da história do clube a assumir o comando, para muitos são-paulinos. Mas certamente não é o único ídolo da história, na condição de goleiro, a pegar o comando do time.

Tudo começou com o húngaro Ignác Amsel, que viria a se chamar Ignácio Amsel no Brasil. Goleiro da seleção húngara nos anos 1920 e 1930, foi três vezes campeão húngaro pelo Ferencváros. Jogou algumas partidas por aquele time, que anos mais tarde, em 1938, seria vice-campeã do mundo sem ele. Um ano depois, em 1939, Amsel dirigiu o São Paulo. Teve uma passagem curta e não ganhou nada. Foram apenas 18 partidas, com sete vitórias, dois empates e nove derrotas.

O seguinte foi Hélio Geraldo Caxambu, goleiro do próprio Tricolor, jogou de 1937 a 1941 no clube, para depois ter uma curta passagem em 1943. Voltou como treinador em três passagens, em 1957, 1961 e 1962. Foram 34 jogos, com 20 vitórias, sete empates e sete derrotas, mas nenhum título.

Depois disso, Aymoré Moreira foi o terceiro. Mesmo tendo iniciado sua carreira como ponta-direita, firmou-se nela como goleiro, defendendo o Palestra Itália (Palmeiras) e Fluminense e Botafogo, além da seleção brasileira. Como treinador, foi campeão do mundo em 1962 com a seleção, mas no São Paulo teve curtas passagens, em 1962 e 1966, com 65 jogos, 29 vitórias, 20 empates e 16 derrotas. Não conquistou títulos no Tricolor.

Aymoré Moreira dirigiu o São Paulo em duas oportunidades - GERALDO GUIMARAES

O quarto foi ídolo tanto no campo quanto no banco. O argentino José Poy jogou no São Paulo de 1949 a 1962, após chegar do Rosario Central. Foi ídolo, com a conquista de três paulistas. Isso o ajudou a se transformar em treinador da equipe em cinco oportunidades após isso. A primeira foi entre 1964 e 1965, logo após se aposentar. Voltou em 1971, 1972 e teve sua maior passagem entre 1973 e 1976. Ainda teve uma última passagem entre 1982 e 1983. Nesse período, fez 422 jogos pelo São Paulo, com 213 vitórias, 129 empates e 80 derrotas. Conquistou o Paulista de 1975 e, até hoje, é o terceiro treinador com mais partidas no comando Tricolor, com ótimo aproveitamento. 


O quinto foi Valdir Joaquim de Moraes. Ídolo como jogador do rival Palmeiras, teve uma passagem como interino em 1984. Foram 17 jogos, com sete vitórias, seis empates e quatro derrotas, e também nenhum título.

Valdir de Moraes teve curta passagem no São Paulo - J. B. SCALCO

O sexto foi Roberto Antonio Rojas, que assumiu a equipe de forma interina, após saída de Oswaldo de Oliveira em 2003, mas foi efetivado, levando o clube de volta à Copa Libertadores, pelo Campeonato Brasileiro. Como goleiro, jogou no Tricolor de 1987 a 1989, quando teve que encerrar sua carreira por ter forjado uma lesão em partida Elimiantória da Copa, contra o Brasil, defendendo o Chile, no Maracanã, cortando o próprio rosto. Foi afastado do futebol, não podendo mais jogar. Trabalhou no São Paulo desde então, mas ganhou sua chance como treinador principal em 2003. Foram 50 jogos no clube, com 28 vitórias, 11 empates e 11 derrotas.

Roberto Rojas jogou e treinou no Morumbi - ALEXANDRE BATTIBUGLI

Por fim, Émerson Leão dirigiu o Tricolor em duas oportunidades. Como goleiro, foi ídolo do rival Palmeiras e teve passagem pelo Corinthians, além de jogar pela seleção brasileira em quatro Copas, sendo titular em duas. Teve sua primeira chance como treinador do São Paulo entre 2004 e 2005. Levou o time para a Libertadores, venceu o Paulista de 2005 e venceria também a Libertadores daquele ano, mas deixou o clube com uma proposta do Japão. As boas lembranças que deixou o fez ser chamado novamente para treinar o time entre 2011 e 2012. Dessa vez, não conquistou títulos. Em 89 jogos pelo Tricolor, foram 53 vitórias, 18 empates e 18 derrotas. Tem um dos maiores aproveitamentos da história do clube. Antes de treinar o São Paulo, já teve passagem pela seleção brasileira, em 2001.

Emerson Leão foi campeão paulista pelo São Paulo - RENATO PIZZUTTO


Fonte: Redação PLACAR

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Vale quanto? Campeões estaduais afundam nas séries A, B e C do Brasil

Ainda importa? Campeões têm 2016 fraco e reacendem discussão sobre estaduais. Atlético-PR, Chape e Santos são únicos que fazem bom segundo semestre


Por Caio Filho
Rio de Janeiro

Tradicionais no futebol brasileiro, os Campeonatos Estaduais não tem hoje a mesma força de outrora. As rivalidades caseiras costumam esquentar o primeiro semestre nas decisões, mas sem o mesmo brilho de antigamente. E, em 2016, os campeões não tiveram lá tanta sorte nas competições nacionais, reacendendo a discussão sobre a importância dos títulos dentre os grandes clubes do país. 
Gramado Maracanã (Foto: GloboEsporte.com)⁠Ainda importa? Campeões estaduais têm 2016 fraco e reacendem discussão sobre regionais (Foto: GloboEsporte.com)




América-MG

O início de ano não poderia ter sido melhor para o América-MG. O título do Mineiro após quinze anos de espera chegou em grande estilo: nas semifinais, o Coelho eliminou o rival Cruzeiro, antes de vencer a grande final sobre o poderoso Atlético-MG. Apesar disso, no Brasileirão, o América não conseguiu repetir as atuações inspiradas do Estadual e segurou a lanterna por grande parte do campeonato. Com muitas trocas no comando e no elenco, o time acabou rebaixado com três rodadas de antecedência.

Santos

O Santos começou 2016 de vento em popa. O título paulista - o sexto em 10 anos - veio após ótima campanha na primeira fase e emocionante disputa de pênaltis contra o Palmeiras, vingando a Copa do Brasil de 2015. A vitória na decisão sobre o surpreendente Audax coroou a continuidade do trabalho de Dorival Júnior, desde julho de 2015 no comando do Alvinegro.  A fórmula do primeiro semestre deu certo e hoje, o Santos é o vice-líder da competição e já está garantido na Taça Libertadores de 2017.
montagem_santos_temporada_2016 (Foto: EDITORIA DE ARTE)Santos venceu o Paulista e faz ótimo Brasileirão. Será a diferença técnica da competição? (Foto: EDITORIA DE ARTE)




Atlético-PR

Diferente de outros campeões estaduais, ano de 2016 tem sido muito bom para o torcedor do Atlético-PR. Tudo começou em uma grande campanha no mata-mata do Campeonato Paranaense, onde o Furacão eliminou o tradicional Londrina e o rival Paraná antes da decisão com o Coritiba. Sete anos depois, o Rubro-Negro voltou a vencer o Estadual. Vice da Primeira Liga, o Atlético faz ótima campanha no Campeonato Brasileiro, onde é quinto colocado e está próximo de garantir vaga na Taça Libertadores de 2017. 

Santa Cruz

Após passar pelos dois grandes rivais na semi e na final do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz chegou ao bi estadual e de quebra levou a Copa do Nordeste pela primeira vez. O ano se desenhava ótimo para o Tricolor, que tinha na entrosada dupla Keno e Grafite a esperança de uma boa campanha após início forte no Campeonato Brasileiro. Mas o que era carrossel virou abóbora: o técnico Milton Mendes foi demitido, o time entrou em declínio e o time cobra-coral foi o primeiro rebaixado para a Série B de 2017. 
montagem_santacruz_temporada_2016 (Foto: EDITORIA DE ARTE)Santa Cruz faturou Pernambucano e Copa do Nordeste, mas foi primeiro rebaixado da Série A (Foto: EDITORIA DE ARTE)


Chapecoense

Um dos poucos casos de sucesso no Estadual que se repetiu no segundo semestre de 2016. Semifinalista da Copa Sul-Americana e na nona colocação do Campeonato Brasileiro, a Chapecoense conseguiu capitalizar a empolgação de bater os grandes do estado em boa performance no segundo semestre. Pedra no sapato dos grandes no Brasileirão, o Verdão do Oeste fez mais uma temporada regular na Série A e já deixa para trás o estigma de time menos tradicional da competição.

Fortaleza

O bicampeonato estadual fez o torcedor do Fortaleza acreditar que em 2016 a história seria diferente. Desde 2010 na Série C, o Leão havia batido na trave em três oportunidades de voltar à Série B. A esperança estava nos pés da equipe que não deu chances para os rivais no Cearense e ainda fazia boa campanha na Copa do Brasil. Mas mais uma vez, decepção. Diante de um Castelão lotado, o time de Hemerson Maria não conseguiu bater o Juventude e ficou nas quartas de final da Terceirona.
montagem_fortaleza_temporada_2016 (Foto: EDITORIA DE ARTE)Título cearense empolgou torcida, mas Fortaleza morreu na praia na Série C (Foto: EDITORIA DE ARTE)



Goiás 

Rebaixado para a Série B de 2016, o Goiás começou a temporada se reestruturando para voltar aos grandes dias. O Esmeraldino começou bem a temporada, eliminando o rival Vila Nova na semifinal antes de bater o Anápolis na decisão, levando o bi do Campeonato Goiano. Mas após campanha irregular na Série B, nem a volta do ídolo Walter foi capaz de fazer o clube brigar pela volta à primeira divisão. Hoje 14º colocado, a equipe parou no meio da tabela após se livrar do perigo de rebaixamento mas ficar sem chances de G4.

Internacional

O Inter começou o ano conquistando o hexacampeonato do Gauchão sobre o Juventude. De quebra, o arquirrival Grêmio sequer chegou à decisão e aumentou o jejum de títulos para seis anos. O início no Brasileirão também foi bom, mas a queda técnica e a troca constante de treinadores derrubou a equipe para a parte de baixo da tabela. Há duas rodadas do fim, o Colorado está na 17ª posição, na zona de rebaixamento, três pontos atrás do Vitória. O descenso seria o primeiro da história do clube. 

Vasco


O bicampeonato estadual não chegou a empolgar o torcedor vascaíno, que tinha a difícil disputa da Série B na sequência. Com a permanência do técnico Jorginho e do time que fez bom returno em 2015, o Vasco esperava um segundo semestre sem sustos na segundona. E o que parecia ser um caminho tranquilo após longa invencibilidade virou desespero: na quarta colocação, o clube de Eurico Miranda precisa vencer o Ceará em casa para voltar à Série A em 2017, algo inimaginável meses atrás. O Cruz-Maltino, talvez, seja a prova cabal de que as glórias caseiras não refletem mais o sucesso à nível nacional.
montagem_vasco_temporada_2016 (Foto: EDITORIA DE ARTE)Após vencer o estadual pela segunda vez, Vasco pena para voltar à Série A (Foto: EDITORIA DE ARTE)





Vitória

Após dois anos sem vencer o Campeonato Baiano, o Vitória levou a melhor na decisão, impedindo o tri do arquirrival Bahia. O 28º título do Leão empolgou a torcida rubro-negra, mas o clube não engrenou na temporada. No Brasileirão, mesmo com o atacante Marinho entre os principais jogadores da competição, o Rubro-Negro é o 16º colocado e ainda luta contra o rebaixamento para a Série B, há três rodadas do fim. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Corinthians vence, se aproxima do G-6 e afunda o Internacional em Itaquera

Com gol de pênalti em lance polêmico, Timão mantém acesa a esperança de ir à Libertadores. Colorado se complica e não depende somente de si para evitar Série B


Por São Paulo

O Corinthians venceu o Internacional por 1 a 0 na noite desta segunda-feira, na arena de Itaquera, e se aproximou novamente do G-6, mantendo as esperanças de ir à Taça Libertadores da América de 2017. Com gol de pênalti, convertido por Marlone no início do segundo tempo, o Timão complicou ainda mais a situação do Colorado, que viu a distância para o Vitória, primeiro time fora da zona de rebaixamento, aumentar para três pontos.

Se em 2007 um tropeço do Inter na última rodada do Brasileirão ajudou a rebaixar o Corinthians e foi motivo de festa para os gaúchos, desta vez a situação se inverteu. Com diversas faixas e objetos provocativos aos visitantes, a torcida alvinegra celebrou a má fase do adversário, em novo capítulo de uma rivalidade cada vez mais intensa. 
Na estreia do técnico Lisca, a equipe gaúcha saiu de campo com apenas cinco finalizações em 90 minutos de partida. O lance da penalidade máxima, que decidiu a partida a favor dos donos da casa, gerou reclamações por parte dos jogadores do Inter. A infração foi marcada em uma dividida pelo alto entre Ernando e Ángel Romero. 
Com 39 pontos, o Inter vive um drama a duas rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. Além de vencer suas partidas, o Colorado precisará torcer contra o Vitória, que bateu o Figueirense no fim de semana e chegou a 42. A equipe de Lisca joga pra sobreviver diante do Cruzeiro, domingo, às 17h (horário de Brasília).
O Corinthians, que voltou a vencer após cinco partidas, quatro pelo Brasileiro, está com 54 pontos, agora a um do Botafogo, primeiro time na zona de classificação para a Libertadores. No sábado, às 21h, novamente em Itaquera, faz duelo direto pela vaga contra o Atlético-PR - que é o quinto, com 55 pontos. 
Corinthians x Internacional Ernando Romero (Foto: Marcos Ribolli)A polêmica dividida entre Ernando e Romero, que resultou em pênalti convertido pelo Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

O jogo
Em sua primeira partida à frente do Internacional, Lisca decidiu adotar uma estratégia cautelosa. Passou toda a etapa inicial buscando a marcação na saída de bola do Corinthians, sem muito sucesso. Dominante desde os primeiros minutos, o Timão viu Danilo Fernandes, criado nas categorias de base do clube, salvar em chute cara a cara de Camacho. 
As saídas do Inter para o contra-ataque abriam espaços para os donos da casa, que tinham dificuldades para finalizar. Com quase 70% de posse de bola durante todo o primeiro tempo, o Corinthians apostava nas triangulações rápidas. Marlone chegou a assustar os colorados, em chute forte dentro da área, mas pecou pela falta de mira.  
Walter era mero espectador. O time gaúcho passou os 45 minutos iniciais sem chutar uma bola ao gol. A única vaga oportunidade do Inter foi em cruzamento de Vitinho, que desviou em Marlone e quase traiu o goleiro corintiano. Ao todo, foram seis chances criadas pelo Timão, contra nenhuma do Colorado - incluindo um pisão de Paulão em Fagner, dentro da área, lance que gerou reclamações do lado alvinegro. 
Lisca voltou do intervalo com Seijas na vaga de Vitinho, que sentiu uma lesão muscular. E as reclamações mudaram de lado. Antes de qualquer tentativa, o Inter tomou um banho de água fria: em lance questionável, o árbitro Rodolpho Toski Marques marcou pênalti de Ernando em Ángel Romero, após dividida pelo alto. Marlone bateu bem, alto, no canto esquerdo, para abrir o placar.
Com sérias dificuldades até mesmo para trocar passes curtos, o Inter não melhorou com a segunda alteração - entrada de Nico López na vaga de Eduardo Sasha. O Corinthians continuou pressionando, e teve chances para ampliar: primeiro, Marlone acertou a trave esquerda de Danilo Fernandes. Depois, Uendel desviou de cabeça, para grande defesa do goleiro colorado, que evitava um prejuízo maior. 
A última cartada de Lisca foi a entrada de Valdivia no lugar de Aylon. Mais ofensivo e já desesperado, o Inter teve em um chute perigoso de Nico López sua última chance de gol em Itaquera. Em vão. O Corinthians quase ampliou novamente com Léo Jabá, que entrou no lugar de Marlone, e Marquinhos Gabriel, mas Danilo fez novos milagres. O goleiro chegou a subir à área nos últimos lances de bola parada, sem sucesso.